Employee Experience: saiba o que é e porque é tão importante aprimorá-la

Quando se fala em Employee Experience, ou seja, sobre a experiência do funcionário, a estratégia trata do resultado de todas as interações que um colaborador tem com o empregador e as campanhas para engajamento.  

Esse é um campo especializado, e de uma forma muito particular, relacionado ao engajamento dos funcionários.

Para que isso seja possível, a estratégia se concentra na criação de um ótimo ambiente de trabalho, possibilitando que as organizações tirem o máximo proveito das equipes e fidelizem os talentos.

Isso, por consequência, impulsiona a produtividade, melhora os produtos e serviços, ajuda na retenção e cria uma ótima marca empregadora para atrair novos talentos.

Os profissionais do setor de RH (Recursos Humanos) de um escritório de administração de condomínios em São Paulo contam com especialistas na área de employee experience, e este entende a relação entre gestores e o ambiente de trabalho. 

O papel principal desse profissional é abordar, de forma proativa, a agenda de bem-estar, proporcionando uma cultura de confiança dentro da organização. 

Os especialistas em employee experiente podem transformar a maneira como as pessoas se sentem em relação ao trabalho; a fim de reposicionar a organização em uma cultura de confiança por meio de escuta ativa e da posterior ação.

 

Do que se trata o employee experience?

O employee experience pode ser indicado pela nomenclatura EX, sendo uma maneira de pensar centrada no funcionário, considerando como este poderia enxergar a empresa.

Para isso, leva em consideração como os colaboradores veem, ouvem, acreditam e sentem sobre todos os aspectos do emprego. 

Esses aspectos vão desde o processo de recrutamento até o último dia dentro de uma empresa.

Quando as decisões são tomadas com a experiência dos funcionários em mente, os executivos de RH e os líderes de uma empresa de engenharia civil perguntam “como nosso pessoal perceberá isso?” e “Qual impressão estamos reforçando se agirmos dessa maneira?”

 

Origem do termo e aspectos envolvidos

A frase “employee experience” ganhou popularidade em 2017, nos Estados Unidos, e desde então tem ganhado espaço em diferentes empresas que visam alcançar melhor posicionamento da marca e maior participação dos funcionários em decisões estratégicas. 

Em contraste com o engajamento dos funcionários, que mede como os funcionários se sentem conectados ao trabalho e à organização, a employee experience estende a abordagem para considerar todos os pontos de contato ao longo do ciclo de vida da perspectiva do funcionário. 

Dessa forma, a ação abrange questões relacionadas ao RH, visando estimular alguns aspectos junto aos funcionários, como engajamento e motivação. Para isso, envolve investir em características da empresa, entre os quais:

• Aprendizado;
• Cultura organizacional;
• Desenvolvimento de carreira.
• Engajamento;
• Recompensas.

Para que o resultado seja o melhor possível, uma empresa precisa adotar uma cultura em que líderes e gestores se coloquem no lugar dos funcionários.

Nesse sentido, uma empresa de aluguel consultório médico, por exemplo, que se concentra em ações de employee experience precisa colocar os colaboradores como centro das ações internas, pensando em melhorias.

Além disso, é fundamental que haja um alinhamento com a experiência do cliente, considerando-as em conjunto, visto que uma influencia na outra e – juntas – promovem o sucesso da marca.

Para isso, Não deve haver diferenças intencionais entre como o cliente e o funcionário percebem as ações de uma organização.

 

Employee experience revela importância na gestão

As abordagens para garantir uma experiência do cliente e uma employee experience adequadas diferem, mas há alguns cruzamentos interessantes nos desafios que se enfrentam e nas soluções que funcionam. 

Semelhante aos consumidores acostumados a escolhas aparentemente infinitas de produtos e serviços, os funcionários agora têm opções de trabalho mais amplas com o aumento do trabalho em casa. 

E eles estão mais inclinados a mudar, de forma rápida, para uma organização diferente se estiverem insatisfeitos com a posição ou cargo atual.

Pensar nos funcionários como clientes pode ajudar as estratégias EX a serem bem-sucedidas. Mas o que cria uma experiência que promove a lealdade?

 

1. Bem-estar físico e emocional

O primeiro aspecto a ser considerado, seja uma indústria ou escritórios de arquitetura, é ter uma cultura em que os talentos são o principal patrimônio. Aqui é importante que as ações reforcem esse discurso.

Projetar abordagens diferenciadas para o bem-estar físico e emocional reconhece que as necessidades das pessoas podem ser tão únicas quanto as impressões digitais. 

A tendência para avaliações de saúde e serviços de médicos generalistas ajuda as pessoas a ter um melhor controle de bem-estar, o que é crucial para um EX que apoia uma força de trabalho diversificada. 

 

2. Bem-estar financeiro

A atenção individualizada ao bem-estar financeiro é uma área a melhorar. A desigualdade social de benefícios e riqueza é preocupante em qualquer cenário econômico, e a maioria dos empregadores não têm enfrentado essa lacuna. 

Grande parte das empresas não oferece planos de benefícios adicionais, além do dinheiro direcionado à aposentadoria, para ajudar os funcionários a aumentar a segurança financeira a curto ou médio prazo.

 

3. Ambiente e formas de trabalho

Uma visão clara de como será o futuro do trabalho, incluindo onde ele ocorre, como em uma plataforma elevatória preço, é tão essencial para a EX quanto para as operações. As políticas devem ser comunicadas com a mesma clareza aos funcionários e totalmente compreendidas. 

Equipar adequadamente os locais de trabalho, seja em casa ou no escritório, e tornar o ambiente confortável, os ajuda a se sentir melhor enquanto estão produzindo profissionalmente.

 

4. Tecnologia

Impossível escapar do assunto employee experience quando se trata de uma pandemia em escala global, que deixou toda uma geração preocupada.

Desde o primeiro bloqueio pandêmico, as organizações se comunicaram local e globalmente quase exclusivamente em um ambiente 2D. 

Isso foi possível porque as atitudes sobre o tempo de tela tomaram um rumo extremo a partir dos anos 50, quando a introdução da TV foi recebida com desconfiança dos pais.

Embora uma experiência achatada não tenha se tornado mais saudável, os negócios teriam parado sem a infraestrutura digital.

Os seres humanos ainda são projetados para viver em 3D, mas uma forte dependência da comunicação 2D está praticamente incorporada no DNA. 

Assim, as organizações devem descobrir como mesclar interações digitais e face a face de uma maneira mais pessoal, significativa e contínua, como na discussão sobre um projeto de um portão de alambrado para o setor da construção civil.

Aprofundar-se na tecnologia, mesmo que seja necessária uma revisão, é imperativo para uma EX melhor. Isso é o que impulsiona um crescimento mais rápido e maiores lucros, com ganhos de eficiência de plataforma acontecendo ao longo do tempo. 

As pessoas sempre impulsionaram o progresso e, quando se sentem diferentes em relação ao trabalho, tornam-se catalisadores da prosperidade.

 

5. Liderança e cultura

Os líderes orientam, promovem e evangelizam a mudança contando a história em evolução da organização. Como vozes confiantes e confiáveis, eles trazem clareza de propósito a todos que ajudam a cumpri-lo. 

A presença ou ausência de uma boa liderança está por trás das principais razões, depois do pagamento, para as pessoas que permanecem ou saem de uma organização; em termos de indivíduos se sentirem apreciados, valorizados e simplesmente gostando do trabalho.

 

6. Estratégia e gestão de mudanças

Ter uma história convincente que enfatize o “porquê” das ações e sobre o “o quê” abordam, isto é, o valor duradouro de uma experiência em vez de apenas trazer o valor percebido, é o ponto inicial para desenvolver uma estratégia. 

Um gestor responsável por projetos de arquitetura precisa responder a questões sobre o por quê uma organização existe, e qual é o propósito perante a sociedade. 

Um propósito claramente articulado é a pedra fundamental para tudo, desde a estratégia e os objetivos de negócios, até a manutenção de um foco compartilhado entre uma força de trabalho alinhada, especialmente ao gerenciar mudanças. 

As pessoas são motivadas por saber que o trabalho tem um significado além de gerar lucros maiores. 

Na medida em que a liderança comunica essa intenção e os resultados, ela fortalece o sentimento de pertencimento em diversos grupos de trabalho, quer os funcionários trabalhem lado a lado ou tela a tela.

 

7. Bem-estar na carreira

A pandemia criou uma oportunidade para revisitar as estruturas de carreira. As atitudes e prioridades sociais continuam a mudar a um ritmo mais rápido. 

As organizações se beneficiam ao se perguntarem: somos diversificados e inclusivos o suficiente? Quão forte é o nosso impacto social? 

A tecnologia tornou o mundo menor enquanto aumentava o tamanho do pool de talentos. Por meio de uma abordagem competitiva para o bem-estar na carreira, os empregadores continuam a se destacar no mundo dos negócios.

 

8. Recompensa e benefícios

Uma estratégia de recompensa baseada em valores é uma nova tendência que expande o foco além de remuneração, bônus, pensão e benefícios tradicionais. 

Trata-se de ser responsável, inclusivo, justo e flexível em termos de expectativas de tempo de trabalho e apoio ao bem-estar da carreira. 

O aumento da mobilidade de talentos encorajou as pessoas a procurar trabalho fora da bolha local. E as implicações competitivas para atração e retenção se expandem em uma mesma velocidade.

 

Conclusão

Com o passar do tempo, a gestão da employee experience é um tema que ganha cada vez mais interesse e espaço nos meios corporativos, indo desde empresas responsáveis por reformas comerciais até setores produtivos industriais dos mais diversos segmentos. 

As organizações estão se tornando cada vez mais conscientes do impacto que a experiência dos funcionários tem nos negócios. 

Eles também instigam iniciativas de engajamento de curto prazo e estratégias de longo prazo, pois projetam um ciclo de vida da employee experience mais significativo. 

De fato, sem o envolvimento dos funcionários ao longo do ciclo de vida, a experiência provavelmente será ruim e de curta duração.

Texto originalmente desenvolvido pela equipe do blog Business Connection, canal em que você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.